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Guarujá recebe relatório final sobre saúde bucal realizado pela USP

Prevenir é o melhor remédio. E a prevenção bem estruturada traz um melhor resultado. Com esse objetivo, o Núcleo de Pesquisa de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) apresentou, na última quarta-feira (12) o relatório final do Levantamento Epidemiológico das Condições de Saúde Bucal em Guarujá, realizado no final de 2011. O estudo identificou o perfil da saúde bucal dos Guarujaenses, e mostrou que estão acima da média brasileira.

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O estudo detalhou as condições de saúde bucal para as idades de cinco e 12 anos e no grupo etário de 35 a 44 anos, buscando identificar problemas bucais: a prevalência de cáries, necessidade de tratamento odontológico, fluorose dentária (no grupo etário de 12 anos), doença periodontal (doença que afeta a gengiva, cemento, ligamento periodontal e osso) no grupo etário de 12 e de 35 a 44 anos, uso e necessidade de prótese dentária, no grupo etário de 35 a 44 anos, frequência de dentes anteriores com traumatismo e ausência dentária para registro de marcas de mordida.

A porcentagem de crianças livres de cáries aos cinco anos no Brasil é de 46,6%. Já o Guarujá totalizou 50% de crianças com este perfil (3,4% acima da média). Quando a faixa etária é das crianças de 12 anos, a média nacional é de 43,5%, enquanto a municipal é de 50,7% (7,2% acima da média nacional).

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Segundo a Coordenadora de Saúde Bucal, Ingrid Alves, o levantamento é necessário para que se faça um diagnostico da saúde bucal do município para traçar ações e metas futuras.

“A primeira ação a ser feita é que, com a entrada da equipe de prevenção nas escolas, eles consigam ir além de realizar a escovação supervisionada”, explica a Coordenadora. “Será feito um levantamento de risco de cárie nas crianças de cinco anos, e dentro desse grupo quem tiver uma alta prevalência de risco será encaminhado para o tratamento com prioridade”.

A ação nos Núcleos de Ensino Infantil Municipal (NEIM) é contínua, e é realizada quatro vezes ao ano. Neste ano, a atividade volta a ser realizada no segundo semestre. O professor responsável pela Saúde Pública da USP, Antonio Carlos Frias, afirmou que o levantamento é um marco positivo para a cidade. “Como é um estudo independente, o relatório servirá de parâmetros para traçar as ações municipais na saúde bucal”, explica o professor. Quando for realizado um novo estudo, será possível traçar novos objetivos em cima de resultados anteriores.

O professor também ressaltou alguns pontos relevantes do estudo. “Tem que fazer o enfrentamento cultural. A saúde bucal deve ser tratada desde cedo. Uma vez que a criança tem cárie nos dentes de leite, a boca se torna um ambiente de risco para o dente permanente que nascerá ali”, ressalta.

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O procedimento realizado no grupo etário de 35 a 44 anos também é importante para a Coordenadoria de Saúde Bucal. Os adultos que precisarem de tratamento dentário devem procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) ou Unidade de Saúde da Família (Usafa) mais próxima de casa e realizar os procedimentos de atendimento necessário.

Para o sucesso do tratamento, a equipe odontológica precisa da colaboração do munícipe que usa o serviço. Dar continuidade ao tratamento e seguir as recomendações odontológicas são necessárias para o sucesso do tratamento. “A saúde bucal abre possibilidades sociais para o cidadão. Além do bem estar, abre portas de emprego também”, completa o pesquisador

Fonte: Prefeitura do Guaruja

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