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Concurso para dentistas pode ajudar sanar o déficit de profissionais em São Paulo

A Prefeitura lançará ainda este ano edital do concurso público para suprir a falta de profissionais na rede pública municipal. Faltam 520 profissionais e 70% dos 1.053 CDs só trabalham meio período

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Realidade atual

A cidade de São Paulo tem um déficit de 33% de cirurgiões-dentistas na rede pública municipal. Faltam 520 profissionais e, dos 1.074 que atuam na rede, 70% só trabalham meio período – há unidades onde apenas quatro emergências são atendidas por dia. Além disso, 30% das cadeiras odontológicas precisam ser trocadas. Para solucionar o problema, a Prefeitura prepara um edital de contratação de profissionais de saúde para este ano, sem precisar quantos cirurgiões-dentistas serão contratados.
As informações constam no diagnóstico que a nova gestão fez da área para planejar as ações dos próximos anos. Segundo a Secretaria de Saúde, a gestão Fernando Haddad (PT) herdou uma situação “preocupante” nessa área, resultado de falta de investimentos e também de um volume muito pequeno de parcerias federais. Segundo o coordenador de Saúde Bucal da secretaria, Douglas Schneider, houve um déficit acumulado de investimentos na área de recursos humanos.
A falta de profissionais também atinge as equipes do Programa de Saúde da Família (PSF). São Paulo tem 1,2 mil equipes, que deveriam contar com, no mínimo, um grupo odontológico para cada duas delas. Mas há somente 239 dentistas para os 1,2 mil grupos. A atual gestão avalia que só vai conseguir adequar o número de CDs ao longo dos próximos quatro anos.

UBSs sem estrutura

Das 443 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), 370 têm atendimento de saúde bucal. Na maioria delas, os atendimentos emergenciais são limitados a quatro e concentrados no período da manhã. Além das UBS, a cidade conta com 28 centros de especialidade odontológica (CEOs). Neles, também há um déficit de profissionais – enquanto trabalham 128 dentistas, há 60 cargos vagos (31%).
Das 130 cadeiras odontológicas desses centros, 40 precisam ser trocadas. “A Prefeitura não tem contrato de manutenção”, diz o coordenador. O município solicitou ao Ministério da Saúde 110 cadeiras. Também espera a reforma de 130 UBSs. Por enquanto, não há planos de expansão da rede, mas de melhoria da atual. A aposta da atual gestão está em buscar verbas em Brasília e no concurso público.

Fonte: ABO

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