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Balanço da APCD mostra deficiências na prevenção ao câncer de boca

A Campanha de Diagnóstico e Prevenção do Câncer de Boca da APCD (Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas), que aconteceu no mês de junho, comprovou a carência e a urgência de mais iniciativas que atuem junto à população de baixa renda, sem acesso a planos de saúde. Anualmente, surgem pelo menos dez mil novos casos de câncer de boca no Brasil. Quando o diagnóstico é feito precocemente, a cura pode ser total.

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População tem dúvidas

Mas, principalmente por falta de esclarecimento, as pessoas só recorrem a um cirurgião-dentista quando a lesão está em estágio avançado. Dos 182 pacientes que agendaram atendimento no período, quase 10% tiveram diagnóstico de câncer de boca confirmado, sendo apenas 20% na fase inicial da doença.

Números

Mais de 80% dos pacientes atendidos se enquadravam nos principais fatores de risco: idade média superior a 50 anos e uso regular de fumo e/ou álcool. “Apenas um caso estava relacionado a paciente do sexo masculino que não fumava nem ingeria bebidas alcoólicas. Nesse caso, não podemos afastar como provável agente desencadeante o HPV, doença sexualmente transmitida. Esse foi também o paciente mais jovem portador de câncer, com 25 anos”, diz o doutor Artur Cerri, coordenador da Campanha da APCD. De acordo com o cirurgião-dentista, o principal sintoma do câncer de boca é o aparecimento de feridas que não cicatrizam dentro de uma semana. Manchas brancas, vermelhas ou pretas, além de dificuldade de deglutição e sangramento, também são fatores importantes e que devem ser averiguados por um profissional competente. “É preciso uma mobilização maior da sociedade e órgãos competentes no sentido de ampliar a divulgação da prevenção dessa doença que tem uma taxa de mortalidade alta, superior a 10%”.

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Fonte: APCD

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