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Plano odontológico: vale a pena pagar?

Atualmente, o mercado de planos exclusivamente odontológicos é o que mais cresce na saúde privada. O número de usuários passou de 2,7 milhões em 2000 para 13,8 milhões em 2010

 

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Quando vale a pena ter um plano de saúde odontológico? A ProTeste – Associação de Consumidores fez uma pesquisa com 18 convênios odontológicos com abrangência nacional para avaliar como as operadoras se comportam em relação às coberturas, exclusões, autorização para exames, carências e ao reembolso.

Os resultados indicam que a maioria dos planos só cobre os procedimentos básicos, restringe a colocação de aparelhos ortodônticos, impõem períodos longos de carência, além de apresentar diferenças de preços de até 65%. Diante do diagnóstico, o consumidor deve redobrar os cuidados quando decidir contratar essa modalidade de assistência à saúde.

Atualmente, o mercado de planos exclusivamente odontológicos é o que mais cresce na saúde privada. O número de usuários passou de 2,7 milhões em 2000 para 13,8 milhões em 2010. Pernambuco tem 301 mil usuários, terceiro maior mercado do Nordeste. A taxa de cobertura saltou de 2,3% em setembro de 2003 para 7,2% em setembro de 2010. São 384 operadoras com registro na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

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A pesquisa da ProTeste mostra que podem ser encontrados produtos para todos os bolsos. O preço da mensalidade nos planos individuais varia de R$ 26 a R$ 105 por pessoa, dependendo do tipo de cobertura. Nos planos coletivos, os preços caem pela metade porque os custos são diluídos pelo número de beneficiários.

Pollyana Carlos Silva, técnica da ProTeste responsável pela pesquisa, diz que vale a pena contratar um plano odontológico se o consumidor tem como objetivo a prevenção. Se a pessoa precisar de tratamento imediato não vai adiantar porque os planos exigem o cumprimento de carência para procedimentos mais complexos. ´Há operadoras que impõem carência de até 120 dias para um tratamento de canal`, diz. Ou você aguenta uma dor de dente por quatro meses ou paga do próprio bolso.

A técnica da ProTeste orienta o consumidor a identificar o seu perfil e da sua família antes de contratar um plano odontológico. Até porque as pessoas criam uma expectativa na contratação e quando precisam usar os serviços se deparam com as restrições de atendimento. Por exemplo: os planos não cobrem tratamentos estéticos e branqueamento dos dentes. Tem mais. No teste realizado com 18 produtos, a grande maioria não inclui a colocação de aparelhos ortodônticos.

Outro detalhe importante: desconfie dos planos dentários muito baratos porque eles só têm as coberturas básicas. Como a diferença de preços entre os produtos é grande, Pollyana recomenda que o consumidor avalie se vale mais a pena contratar um plano odontológico ou optar por um plano de saúde que inclua a assistência dentária.

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Procurado pelo Diario, o Sindicato Nacional das Empresas de Odontologia de Grupo (Sinog) informou que só vai se pronunciar após fazer uma avaliação mais detalhada da pesquisa da ProTeste.

Fonte: Diario de Pernambuco

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