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No dia do Beijo especialistas alertam para cuidados com a saúde bucal

Dia 13 de abril é dia de dar e ganhar beijos, afinal, é o Dia do Beijo. Como beijo bom é beijo saudável, a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) recomenda não descuidar da saúde bucal, importante para as relações e para a saúde de todo o corpo

Beijar é bom. No Dia do Beijo, comemorado dia 13 de abril, é melhor ainda. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO), todos os anos, lembra dos cuidados que as pessoas devem tomar ao beijar e alerta ainda para outras doenças.

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De acordo com a consultora da ABO, a estomatologista Maria Carméli Sampaio, beijar exige cuidados – antes, com a higiene da boca e a prevenção de problemas bucais através do acompanhamento odontológico; durante, com atenção a doenças transmissíveis; e depois, com a observação de sinais que, se detectados precocemente, podem evitar prejuízos sérios à saúde bucal e à saúde integral do organismo.

Cerca de dois bilhões de bactérias habitam uma única gota de saliva. Além delas, um vírus, o Epstein-Barr, que causa a mononucleose infecciosa, precisa apenas do contato direto da mucosa com a saliva contaminada para ser transmitido. “Conhecida como “doença do beijo”, é caracterizada por mal estar, febre, dor de cabeça e de garganta, aumento de gânglios, ínguas no pescoço e inflamação leve e transitória do fígado (hepatite)”, explica a estomatologista.

Outras doenças podem ser transmitidas pelo beijo, como a tuberculose, a hepatite e a sífilis. Para evitá-las, o primeiro passo é a higienização bucal frequente, escovando-se os dentes após as refeições e usando-se o fio dental.

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Sexo oral e DSTs

Se o beijo pode ser uma via de transmissão de doenças, o sexo oral, por envolver contatos mais íntimos entre os organismos envolvidos, é uma via expressa, deixando o corpo à mercê de uma série de riscos. O cirurgião-dentista é capacitado para diagnosticar precocemente doenças sexualmente transmissíveis na cavidade bucal, prestando os primeiros esclarecimentos e encaminhando o paciente ao tratamento adequado.

Uma das DSTs de maior incidência é o condiloma acuminado, conhecido como crista de galo, lesão na esfera genital causada pelo Papilomavirus Humano (HPV). “Por isso, é importante que o sexo oral também seja praticado com camisinha, porque os riscos de contágio dessa doença são grandes. Outras doenças que podem ser mais facilmente transmitidas por via oral são a gonorréia, caracterizada por vermelhão, ardência e prurido na mucosa, e a sífilis, ferida indolor no lábio ou língua”, explica Maria Carméli Sampaio.

Mais uma vez, além dos cuidados antes – selecionando bem o parceiro – e durante – usando preservativo –, é importante não descuidar do depois. A visita regular ao cirurgião-dentista pode ser decisiva por facilitar o diagnóstico precoce de diversas doenças relacionadas à cavidade bucal, mas que podem comprometer a saúde como um todo.

Fonte: ABO – Associação Brasileira de Odontologia

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