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Negócios: Indústria médico-odontológica negocia US$ 14,6 milhões em exportações

Mais de 40 empresas brasileiras prospectaram vendas para 13 novos mercados durante a 9ª Rodada Internacional de Negócios, na Feira Hospitalar, em São Paulo. O encontro rendeu ainda US$ 350 mil em contratos fechados

Vinte e um compradores de 13 países negociaram US$ 14,6 milhões em equipamentos médicos com 46 fabricantes brasileiras nos últimos três dias. As vendas, alinhavadas durante a 9ª Rodada Internacional de Negócios, deverão ser concretizadas ao longo dos próximos 12 meses. Organizado pela Associação Brasileira de Artigos e Equipamentos Médicos, Odontológicos, Hospitalares e de Laboratórios (ABIMO) e Apex-Brasil, o encontro rendeu ainda US$ 350 mil em contratos fechados com empresas da Bolívia, Panamá, Portugal e Paraguai. A rodada ocorreu entre 26 e 28 de maio, na 17ª Feira Hospitalar, realizada esta semana em São Paulo.

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Segundo o diretor-executivo da ABIMO, Hely Maestrello, ao todo foram 615 encontros de negócios. "Superamos em 10% o volume de prospecções efetuadas no ano passado. Outro ponto positivo foi o baixo índice de abstenção. Dos 23 compradores convidados, apenas dois não puderam comparecer", disse Maestrello.

O diretor acredita que o bom desempenho está associado à mudança de imagem do Brasil no cenário internacional, à assertividade da seleção dos compradores e ao salto tecnológico dos produtos nacionais. "Estamos conseguindo mudar a percepção do mercado internacional sobre o país e, com certeza, a Feira Hospitalar nos ajudou a construir esta credibilidade", falou Maestrello.

Pela primeira vez, a ABIMO também realizou um estudo de percepção ao longo da rodada. De acordo com a pesquisa, o Brasil destaca-se pela variedade de produtos que fabrica, pela qualidade e pelo preço competitivo.

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Diversificação de mercados

Empresas da Argélia, Bolívia, Costa Rica, Egito, Israel, Malásia, México, Nigéria, Panamá, Paraguai, Portugal, Sudão, Tailândia e Uganda compareceram à rodada. Mesmo novatos no país, alguns compradores já chegaram com boas expectativas sobre o que iriam encontrar. "A tecnologia brasileira está avançando, o Brasil tem fortalecido sua produção e os preços dos equipamentos continuam muito competitivos e atrativos no mercado mundial", explica María José Moreno Arrieta, do departamento de marketing da empresa costa-riquenha de equipamentos médicos Dista Rosta.

O presidente da companhia Moostee Investment Nig., o nigeriano, Mustapha Salihu Mafara, também veio conhecer de perto a empresas das quais importa produtos há cinco anos. "Forneço equipamentos para 20 hospitais na Nigéria e já trabalho com três marcas brasileiras. No meu país fabricamos mobiliários para hospitais e medicamentos, porém não produzimos equipamentos; e é isso que viemos comprar", contou Mafara.

As empresas brasileiras se surpreenderam com o potencial das negociações. "Mesmo com 20 anos de know how em comércio exterior, fechei contato com novos mercados como Uganda, Tailândia, Paraguai, Israel, Egito e Sudão. Outro quesito que influenciou no fechamento de bons negócios é a grande demanda mundial por artigos ortopédicos, produto carro-chefe da companhia", declarou Nelson Quadros Schaefer, responsável pelas Relações Internacionais da Impol.00:20 07/06/2010

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