FO da USP em Bauru diz não ao jaleco fora do ambiente de trabalho

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP realiza uma campanha de conscientização para que os profissionais de saúde do campus não usem seus jalecos fora do ambiente de trabalho. A iniciativa vem ao encontro da Lei Estadual nº 14.466 de 8 de junho de 2011, que “proíbe o uso, por profissionais da área de saúde, de equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho.”

A Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) da Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) da USP realiza uma campanha de conscientização para que os profissionais de saúde do campus não usem seus jalecos fora do ambiente de trabalho.
A iniciativa vem ao encontro da Lei Estadual nº 14.466 de 8 de junho de 2011, que “proíbe o uso, por profissionais da área de saúde, de equipamentos de proteção individual fora do ambiente de trabalho.”
O Artigo 2 da lei estipula que “o profissional de saúde que infringir as disposições contidas nesta lei estará sujeito à multa de 10 (dez) Unidades Fiscais do Estado de São Paulo (Ufesp), aplicada em dobro em caso de reincidência.” Atualmente uma Ufesp equivale a R$17,45. O assunto já foi discutido na Congregação e no Conselho Técnico Administrativo (CTA) da FOB e a CIPA fez um alerta à comunidade universitária em seu Informativo Mensal CIPA Informa 2, divulgado em 8 de julho, nas listas internas do campus.
Renato Pereira Murback, presidente da Cipa, esclarece que a intenção é conscientizar a comunidade do campus da USP em Bauru, para que o jaleco permaneça no ambiente de trabalho, ou seja, nas clínicas ou nos consultórios. A lei foi promulgada porque estudos indicam a possibilidade de que micro-organismos sejam transportados para pessoas que estão fora do ambiente hospitalar, por meio de roupas, jalecos e outras peças usadas no período de trabalho. A Cipa também reafirma a importância do hábito de lavar as mãos com sabão e o uso de álcool gel.