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Como prevenir traumatismos dentários em atletas

Projeto de lei da Associação Brasileira de Odontologia (ABO) fala da necessidade da presença de profissionais especializados em eventos esportivos, a exemplo da Copa do Mundo e outras competições, para atendimentos de emergência, principalmente no basquete e no futebol, esportes de contato e alto risco.

Por Marisa De Lucia

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Em tempo de Copa do Mundo, a preocupação com a saúde dos atletas parece aumentar ainda mais. Mas será que as atenções estão voltadas também para a saúde bucal? Afinal, uma infecção na boca pode acabar com a carreira de um atleta, provocando falta de fôlego e distensões. E além do risco para a saúde dos competidores, é motivo de preocupação econômica para seus clubes e patrocinadores.

De acordo com a National Youth Sports Foundation (NYSSF), dos EUA, entidade dedicada aos estudos e à prevenção de traumas esportivos, todo atleta envolvido numa atividade esportiva de contato físico tem até 10% de chance de sofrer lesão facial e de 33 a 56% de probabilidade de que uma lesão deste tipo ocorra em toda sua carreira.

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Mas apesar de reconhecerem a importância da higiene bucal e da presença de um cirurgião-dentista nas competições e treinos, os esportistas não adotam todas as precauções e cuidados. Foi pensando nisso que a Associação Brasileira de Odontologia (ABO) idealizou em 2005 o projeto de lei que obriga a presença de um cirurgião-dentista especializado em Odontologia Esportiva em competições. O PL 5391/2005 foi apresentado por Gilmar Machado (PT-MG).

Na época em que foi criado o referido o projeto, o mestre em Saúde Coletiva e consultor de Odontologia Esportiva da ABO, Hilton José Gurgel Rodrigues, realizou uma pesquisa com atletas amadores da cidade de Bauru, SP, com idade entre 16 e 28 anos, praticantes das modalidades boxe, capoeira, voleibol e futebol.

O resultado revelou que apenas 17% dos atletas entrevistados usam protetores bucais durante a prática esportiva de esportes que exigem; 64% escovam os dentes três vezes ao dia; 50% usam fio dental e 33% não vão à clínica odontológica. Segundo ele, “estas constatações comprovam a necessidade de uma conscientização das instituições esportivas, de saúde e de educação para que sejam feitas campanhas públicas na tentativa de estimular os praticantes de esportes para os cuidados com a higiene bucal.

O projeto fala da necessidade da presença de profissionais especializados em eventos esportivos, a exemplo da Copa do Mundo e outras competições, para atendimentos de emergência, principalmente no basquete e no futebol, esportes de contato e alto risco. E alerta: um simples exame odontológico de rotina pode identificar problemas potencialmente prejudiciais ao desempenho dos jogadores.

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