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A publicidade no processo do sucesso profissional

Quem tem mais de doze anos de profissão na área de odontologia pegou um período de grande dificuldade no que diz respeito à publicidade em odontologia. Eu, que formei em 1992, já peguei o que chamavam de evolução no código de ética, mas que no fim, de nada adiantava, visto que o pensamento dos nossos fiscais e julgadores não havia mudado. Ficávamos, então, à mercê de seus julgamentos, independente do que estava escrito nas leis.

Quem tem mais de doze anos de profissão na área de odontologia pegou um período de grande dificuldade no que diz respeito à publicidade em odontologia. Eu, que formei em 1992, já peguei o que chamavam de evolução no código de ética, mas que no fim, de nada adiantava, visto que o pensamento dos nossos fiscais e julgadores não havia mudado. Ficávamos, então, à mercê de seus julgamentos, independente do que estava escrito nas leis.

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Vivemos uma época de bravura, de rompimento e de heroísmo. Imaginem vender um serviço que não traz emoções positivas (muito pelo contrário) e ainda por cima, não podendo divulgar o seu trabalho nos mesmos meios e moldes que outras empresas. Foi preciso que os senhores feudais da odontologia precisassem ser atingidos pela falta de clientes, para que chegássemos ao que chamo hoje de grande revolução da nossa profissão. Foi difícil, mas conseguiram perceber que o grande concorrente do dentista não é o colega, mas as Casas Bahia, Ponto Frio, agências de turismo e outras mais. Como o dinheiro das pessoas é limitado, entre dez parcelas de R$ 50,00 para ter o som “da hora” com 300 watts PMPO (que é uma grande enganação, visto que nem se tem uma conta exata da relação com RMS) e quatro de R$ 300,00 para abrir um buraco em alguns dentes e fechar com uma massinha (onde, muitas vezes, nem há sentimento de dor), com qual a pessoa fica? Vivíamos assim: as pessoas recebendo uma enxurrada de anúncios em dez pagamentos para coisas que dão emoção e nós com cartõezinhos! Ao menor sinal de publicidade, lá vinha notificação!

Enfim, já há algum tempo, podemos fazer publicidade. Em meus cursos sempre trago o conceito do sucesso profissional (em qualquer área) pautado em três áreas que se interligam. É preciso ter competência (saber o que fazer, saber fazer e fazer – com atitudes boas, com caráter exemplar), é preciso ser visto (se a morte é a curva da estrada, morrer é só não ser visto, Fernando Pessoa) e é preciso fazer as coisas com amor, que é a base de tudo (ainda que eu falasse a língua dos homens, que falasse a língua dos anjos, sem amor eu nada seria – Paulo).

Vivemos ainda hoje um grande problema no quesito “ser visto”, já que historicamente fomos podados. A coisa está tão complicada que não conseguimos, via de regra, usar as mídias disponíveis de forma completa, estratégica, funcional. Perdemos-nos no mar de oportunidades. Resistimos às mudanças. Achamos que só a competência basta. Hoje, livres do feudalismo (escravidão velada), não sabemos o que fazer com a conquista da liberdade de expressão, que deve sempre estar pautada em regras, é claro – e cumprida por todos (disciplina é liberdade, Renato Russo, Dado Villas-Boas e Marcelo Bonfá, Há tempos).

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Dentro deste prisma, fiquei muito feliz com a proposta do Odontosites de ajudar o dentista a utilizar de uma forma racional e efetiva, as mídias disponíveis. Para quem já usa, é hora de ajudar o próximo. Quanto mais a odontologia se utilizar de mecanismos de divulgação da profissão, mais teremos público, mais pessoas discutirão os temas que hoje só nós sabemos discutir, mais será democratizada a informação sobre a saúde bucal.

É preciso aproveitar a “onda”. Na minha palestra intitulada “Marketing de relacionamentos e as novas mídias”, mostro como podemos utilizar o Skipe para atendimento de agendamento on-line, evitando assim, custo ao cliente e ao consultório; temos o Orkut, o Twitter, o MSN, os blogs, os web-sites, os recursos das rádios (inclusive as que operam exclusivamente na internet), as campanhas de TV, as virais via YouTube (que os próprios clientes espalham pela net), entre outras (e o que mais virá).

O fato é que hoje nos é permitido usar a parte que faltava para o verdadeiro sucesso. A sequência, então, fica assim: ame a sua atividade, torne-se competente e divulgue o que faz. A divulgação bem feita traz o cliente. A sua competência possibilita que a necessidade dele seja atendida. Em sendo, você será reconhecido. Ao ser, você mesmo se reconhecerá (conhecerá de novo) e amará a si mesmo (assim como ao seu trabalho) e, assim, começará o ciclo novamente. Então, ame, prepare-se, divulgue.

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