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Revoluções e evoluções na Implantodontia


Adauto Freitas Jr.

 

 

Considero que tivemos nos últimos 30 anos algumas revoluções na Odontologia, que mudaram totalmente a nossa forma de trabalhar; e outras evoluções que acontecem o tempo todo. A primeira revolução é a adesão, que transformou nosso trabalho permitindo procedimentos inimagináveis e que hoje são rotineiros nos tratamentos restauradores e estéticos. Da Odontologia que aprendi na faculdade, por exemplo, pouca coisa restou nesta área. Estava começando a se falar de adesão em esmalte e dentina, resinas fotopolimerizáveis e as facetas laminadas praticamente engatinhavam.

Depois vieram as evoluções, tanto dos materiais quanto das técnicas. Resinas e cerâmicas que nos permitem criar as características dos dentes naturais, materiais de moldagem, cimentos, gessos, refratários e agora a tecnologia CAD/CAM. Tudo evoluiu permitindo trabalhos cada vez mais excelentes.

A segunda revolução é o implante osseointegrado. Os implantes revolucionaram a maneira de planejar e trabalhar as reabilitações orais. E também ocorreram evoluções nas técnicas, no desenho e superfície dos implantes, no desenho e materiais dos pilares, e continuam evoluindo a cada dia para que possamos ter procedimentos cada vez menos traumáticos e mais previsíveis.

Essa evolução nos permitiu transformar a idéia inicial dos implantes, que era devolver apenas a função com razoável estética em edêntulos totais, disponibilizando hoje tratamentos altamente estéticos e funcionais para todos os tipos de edentulismo; e até para prevenção de edentulismo, com a colocação dos implantes logo após exodontias. Com a estética alcançada nos implantes, ele passou a ser inserido no planejamento das reabilitações orais, e hoje não imaginamos um tratamento sem o outro.

A terceira revolução, que permitiu todas as evoluções citadas acima, é a do conhecimento. Ela abrange todas as áreas, não só da Odontologia. O conhecimento hoje caminha muito rápido e está acessível a todos. Com o apoio de indústrias e instituições de ensino, realiza-se uma quantidade maravilhosa de pesquisas, congressos, cursos de atualização, especializações, revistas, livros, sites educacionais, e outros, permitindo uma constante troca de informação entre profissionais e agilizando todo o processo de criação e evolução dos materiais e, principalmente, das técnicas. Esse conhecimento nos permitiu abandonar uma forma empírica de fazer implantes e reabilitações estéticas e adotar procedimentos calcados em evidências.

A cirurgia de implantes hoje é milimetricamente regida pelo posicionamento tridimensional ideal do implante e guiada pelo trabalho protético que nele será inserido. Quando vamos realizar um tratamento hoje, vislumbramos o resultado final, sabemos como vai se comportar o implante, quais as possibilidades estéticas e, principalmente, as limitações que teremos, permitindo um alto grau de previsibilidade.

O resultado que desejamos guiará todo o nosso planejamento, através de enceramentos, mock-ups, test-drives, guias cirúrgicas, guias de preparo de dentes ou pilares. Tudo isto nos leva a concluir que a busca constante pela excelência nos trabalhos de estética com implantes está ligada a um correto diagnóstico, minucioso planejamento e uma precisa execução cirúrgica desses procedimentos.

Após 20 anos de trabalho, sendo 19 com implantes, o que melhor aprendi foram minhas limitações, e esse aprendizado é muito difícil e importante. Importante também foi a quantidade de amigos que fiz na Odontologia, e trabalho com muitos deles. Trabalho com excelentes protesistas, ortodontistas, endodontistas, técnicos em prótese, periodontistas, anestesistas e, em casos específicos, cirurgiões bucomaxilofaciais e ortodontistas. Trabalhamos fazendo uma Odontologia totalmente integrada, complementando uns aos outros e oferecendo o melhor ao paciente.

A revolução de conhecimento a que me referi anteriormente traz a vantagem da informação disponível, mas nos sobrecarrega demasiadamente. Não precisamos e nem teríamos tempo de nos aprofundar em todas as áreas. Mas precisamos, sim, ter conhecimento delas e estar cercado de profissionais que colocam a máxima qualidade de cada área integradas num tratamento, oferecendo o melhor ao paciente. Não podemos pensar em estética sem saúde.

 

Adauto Freitas Jr. é cirurgião-dentista, técnico em Prótese Dental, especialista em Implantodontia, Prof. do Curso de Especialização em Estética do SENAC SP, Prof. Convidado do curso de Especialização em Implantodontia da Universidade Estácio de Sá-RJ e Prof. Convidado do curso de Especialização em Implantodontia da Universidade Federal do Rio Grande o Sul UFRGS. Consultor da Nobel Biocare, com palestras na América Latina, EUA e Europa.

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